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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
COSME FERREIRA MARQUES
COSME MARQUES FOI O PRIMEIRO AGENTE MUNICIPAL DE ESTATÍSTICA DO IBGE DA CIDADE DE SANTA CRUZ-RN, CRIADA EM 01 DE AGOSTO DE 1946
FOTO - APOESC-ASSOCIAÇÃO DE POETAS ESCRITORES SIMPATIZANTES E COLABORADORES DE SANTA CRUZ
FOTO - APOESC-ASSOCIAÇÃO DE POETAS ESCRITORES SIMPATIZANTES E COLABORADORES DE SANTA CRUZ
COSME FERREIRA MARQUES: PARTE DA HISTÓRIA DE SANTA
NAILSON COSTA
Professor, contador, escoteiro, funcionário do IBGE, locutor de rádio (Rádio Poti de Natal) e poeta. Isso mesmo, poeta. Seu Cocó, como era carinhosamente conhecido, escreveu os mais belos poemas que um filho de Santa Cruz, como ele próprio se adotou, poderia apreciar.
Marques nascera em 1908 na cidade vizinha de Bananeiras-PB, mas veio para Santa Cruz com 6 anos de idade e fazia questão de dizer-se santacruzense. Falecera em 1959. Fora ele o primeiro poeta local a lançar, em 1949, um livro: Canastra Véia. Seu pseudônimo artístico era Jeca Tabua (isso mesmo, sem acento), quando este grande poeta resolvia escrever versos matutos, ou pés-quebrados. Era amigo íntimo de pessoas importantes, como Câmara Cascudo. Tinha laços de amizade por demais consistentes. Era amigo de todos: do rico ao pobre, do menino ao ancião, do coronel ao pescador, do intelectual ao agricultor. Era uma pessoa fantástica! Enquanto professor de Matemática, não vivia a pegar no pé dos alunos, coisa muito comum na época. Aliás, essa era a época da palmatória.
O bom Marques, pode-se dizer, viveu a harmonia do abecedário. Com sua cultura acima da média dos mortais, ele conseguira externar seu lirismo mais pujante e apaixonado; apaixonado que era pela esposa, filhos, amigos e pelo ser poeta. Para ele não havia tema que não soubesse versejar. Dedicou vários de seus poemas em seu livro Canastra Véia as mais variadas pessoas e instituições.
Certa vez, perguntaram-lhe, em sala de aula, o que era ser poeta. E ele, de bate -pronto, definiu de forma mais poética e sensacional nunca antes vista:
Rimas, abecedário cheio de harmonia, Marques nascera em 1908 na cidade vizinha de Bananeiras-PB, mas veio para Santa Cruz com 6 anos de idade e fazia questão de dizer-se santacruzense. Falecera em 1959. Fora ele o primeiro poeta local a lançar, em 1949, um livro: Canastra Véia. Seu pseudônimo artístico era Jeca Tabua (isso mesmo, sem acento), quando este grande poeta resolvia escrever versos matutos, ou pés-quebrados. Era amigo íntimo de pessoas importantes, como Câmara Cascudo. Tinha laços de amizade por demais consistentes. Era amigo de todos: do rico ao pobre, do menino ao ancião, do coronel ao pescador, do intelectual ao agricultor. Era uma pessoa fantástica! Enquanto professor de Matemática, não vivia a pegar no pé dos alunos, coisa muito comum na época. Aliás, essa era a época da palmatória.
O bom Marques, pode-se dizer, viveu a harmonia do abecedário. Com sua cultura acima da média dos mortais, ele conseguira externar seu lirismo mais pujante e apaixonado; apaixonado que era pela esposa, filhos, amigos e pelo ser poeta. Para ele não havia tema que não soubesse versejar. Dedicou vários de seus poemas em seu livro Canastra Véia as mais variadas pessoas e instituições.
Certa vez, perguntaram-lhe, em sala de aula, o que era ser poeta. E ele, de bate -pronto, definiu de forma mais poética e sensacional nunca antes vista:
Ser poeta, é sentir a dor, a alegria
Pensamentos de um cérebro portentoso,
É rimar numa suprema agonia,
Sentir em verso, a própria poesia
Uma vida, um mundo, um Universo;
De um ser inteligente e ardoroso.
Ser poeta, é caminhar numa via
Ser poeta, é amar, gozar, sofrer,
De um sonho tão lindo e majestoso,
Ser poeta, é em sonhos reviver
É lançar ao mundo, um canto de magia
Vida e alma na estrofe de um verso.
O hino dum rimário glorioso.
O grande poeta de Santa Cruz, Cosme Ferreira Marques, depois ofereceu este lindo soneto a um outro poeta amigo seu, Clóvis J. de Andrade.
Como se pode perceber, Seu Cocó fez de tudo um pouco: fez a cultura, fez a ciência, fez a poesia, fez a história de Santa Cruz. Diz um velho ditado que “Um homem torna-se imortal quando tem filhos, planta uma árvore e escreve um livro.” Seu Cocó torna-se imortal a partir do momento em que vive em Canastra Véia, na história literária da cidade, na Escola Estadual Cosme Ferreira Marques e na Rua Cosme Ferreira Marques. Seu Cocó, portanto, não morreu. Como podem morrer a bondade, a inteligência, a humildade e o amor? Segundo a Bíblia “Tudo passa, menos as palavras de Deus”. Talvez Seu Cocó, por ser um AMOR em pessoa, VIVA SANTA CRUZ ETERNAMENTE!
(Texto de Nailson Costa, baseado na sua pesquisa sobre a literatura de Santa Cruz)
FONTE - BLOG DE DJAHY FERREIRA LIMA
CORREIOS DE SANTA CRUZ-RN
A agência do IBGE da cidade de Santa Cruz, na Mesorregião Agreste Potiguar foi criada no dia 01 de agosto de 1946, denominada de Agência Municipal de Estatística do IBGE, na gestão do inspetor Regional ANTONIO CAROLINO GONÇALVES, sendo seu primeiro agente municipal de estatistica , o senhor COSME FERREIRA MARQUES. Fica situada na Rua Parteira Francisca Moacir da Rocha, s/n° - Santa Cruz-RN
FONTE -SANTA CRUZ NOS CAMINHOS DO DESENVOLVIMENTO, DE HERMANDO JOSÉ DE AMORIM
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